Elaine, que antes atuava no Ambulatório de Saúde Mental do Jacaré, iniciou seu trabalho nas escolas no dia 6 de outubro e já visitou quase todas as escolas do município. Segundo a psicóloga, nesse primeiro mês de trabalho, ela está conversando com as educadoras e procurando conhecer a realidade de cada ambiente escolar, quais as dificuldades e problemas. Elaine conta que, além de avaliar o aluno, sua proposta é dar suporte aos professores e ajuda-los a entender suas reações e dificuldades diante de cada situação.

“Problemas de comportamento, por exemplo, às vezes são solucionados com pequenos ajustes no ambiente”, explica Elaine. E completa: “Quero ajudar o professor a olhar para o aluno que apresenta algum tipo de dificuldade com outros olhos. Se eu conseguir fazer o professor mudar a forma de enxergar o aluno, se eu o fizer compreender um pouco mais sobre sua importância na vida daquelas crianças, então tudo começa a melhorar.”

Ela explica, ainda, que seu papel nas EMEBs de 0 a 3 anos, as creches, é dar suporte no desenvolvimento e amadurecimento da criança. “Tem crianças no maternal que ainda usam fralda, chupam chupeta, e no ano que vem essas crianças estarão no ensino infantil, sem independência nenhuma e isso certamente será um problema”, conta Elaine. O trabalho é sempre realizado com educadoras, alunos e pais.

Para a secretária de Educação, Lucy Ciola, dar suporte aos educadores para que desenvolvam seu trabalho de maneira ainda melhor é, sem dúvida, de suma importância. “A presença da psicóloga nas escolas era uma reivindicação antiga das diretoras e, felizmente, agora conseguimos concretizar”, disse.